Segue uma Breve Reflexão sobre o Dia da Árvore e a temática Ambiental que tanto nos mobiliza.
Abraços,
Anildes Cruz

Foto: www.recantodasletras.com.br/pensamentos/3894701
PARA ONDE VAMOS?
Anildes Cruz*
Como atividade em comemoração ao “Dia da Árvore”, participei de um diálogo promovido pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e o Instituto de Biologia da UFBA, com o tema: ”Serviços Ambientais para redução da pobreza: Perspectivas para Sustentabilidade Regional”, que teve como palestrante Patrícia Fernanda do Pinho, dentre os inúmeros títulos é Dr.a em Ecologia Humana. O referido evento aconteceu , no dia 21 de setembro de 2012, às 14h 30, no Instituto de Biologia.
A palestrante iniciou sua fala descrevendo os ecossistemas como um grande espectro de bens e serviços. Onde as ações humanas alteram significativamente esses ecossistemas e esses serviços (ações), não conseguem manter o equilíbrio entre a PRESERVAÇÃO e as projeções econômicas. Já nas esferas de decisão o que se percebe são distorções pelos tomadores de decisão.
Assim, como metas audaciosas surgem os seguintes desafios:
· Provisão dos serviços ecossistêmicos;
· Mensurar o valor desses serviços;
· Criar incentivos para uma provisão sustentável.
Nesse cenário, o que foi possível observar que mais uma vez o CAPITAL vence as tentativas de superação da pobreza e da fome. O que existem são ações pontuais incipientes muito por conta de uma cobrança que é GLOBAL, mas que vem apenas para atender os interesses mercantilistas das grandes potências.
Ainda, que o aparato legal abarque diversas questões relacionadas à preservação desses ecossistemas que corrobora com a necessidade de preservar a própria existência humana, não se consegue sintonizar a agenda ambiental e desenvolvimento econômico o que pôde ser constatado na Conferência das Nações Unidas, a Rio + 20, que chegou ao seu final com resultados tímidos e compromissos adiados. Onde houve um destaque para economia verde, que emerge como uma das alternativas para o desenvolvimento sustentável, o que é visto por alguns teóricos da temática como a mercantilização do VERDE.
Deste modo, se faz necessário a efetivação das politicas públicas que garantam a redução das desigualdades conseguindo conciliar desenvolvimento econômico e preservação ambiental. Será que é possível? Esses estudos contribuem concretamente e efetivamente no cotidiano destas pessoas?
“Respeitar uma árvore, não é só cuidar da Natureza é garantir nossa própria existência”
* Bacharel em Serviço Social pela Universidade Católica do Salvador e Discente do Curso de Especialização em Metodologia e Docência do Ensino Superior pela Faculdade D. Pedro II
Arquivo em PDF:
Reflexões Sobre o Dia da Árvore.pdf (226,2 kB)